terça-feira, 16 de abril de 2013

SAIO DO SONHO

Saio do sonho

Deixo o meu corpo vazio como se a mão 
da eternidade fossem as tuas mãos.
Deito-me em plumas, que em outro plano,
são nuvens no céu, onde me flutuo leve.

Sou levado pelo hálito da brisa, mansamente, 
no remanso do sonho, como se sugado por tua boca 
em um beijo. Cujo desejo, é sem sonhos.
Sou vivo como os sons que nem escuto...


Entro por tuas frestas, vadio, moleque,
beijo flor, inseto de flores, borboletas que pousam,
em pólen fecundas, repletas de amor.
Sou o amor na aura do tempo me levando...

Nada me parece deter, sou puro éter e sentimentos, 
essência do vento, de que me alimento... Tu.
E assim, quando me volto para mim estou pronto para 
uma nova espera, na simples realidade da esperança... 

ZéReys – poeta do profundo.

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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.