terça-feira, 2 de abril de 2013

ENQUANTO SOBREVIVO


Enquanto sobrevivo

Eu tento me enganar que não te entendo,
para ver se eu te perdoo...
E mesmo não querendo te julgar, me enjoa.
Parece mesmo até ser feliz nesta infelicidade que constrói.
Inventa tuas guerras e compartilha,
cria armadilhas, é... senhora das guerras...Sorria!
Vencestes a minha covardia. Final do combate!

Eu nunca tive armas alguma para este teu defronte,
só o meu amor e por ele eu não quis vencer-te,
mas aconchegar-te em minha alma,
te acariciar, menina, enrolada gatinha em meu colo.
Soprar-te brisa em tua nuca, te dar calma.
Ficarei com o consolo de ter tentado, e de ter aprendido
que os opostos se atraem, mas não permanecem.
  
ZéReys – poeta do profundo.

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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.