Ainda e contudo
Do que você está cansada, minha
amada... Estive pensando... Do quê?
De ser amada, sem amar, de ser
compreendida sem compreender.
De ser meu centro de tudo, de eu ser
nada para você, neste teu mundo todo?
De me julgar, me condenar, de pôr
palavras em minha boca...
De crer mais em suas conjecturas que
nas minhas verdades, de
Naquilo que não pode ver ao que
existe de fato, mais crer?
Do que estás cansada, minha amada...
De cobrar sem pagar, de prometer sem cumprir,
De se enganar em ser amada, e de me
amar com suas injurias,
De ser pragmática em me condenar sem
saber da verdade verdadeira?
Do que realmente está cansada... Se eu
vou trabalhar me julga mal,
Se eu vou dedicar a Deus, pensando
em você e em nós, me julga de novo.
Se o celular apaga me julga, se o
celular descarrega me julga/ do quê está cansada?
Realmente estou muito curioso em
saber do que está cansada...
De desligar o telefone em minha
cara, de me tratar mal,
Pior que aos seus cachorros, do que
está cansada, de ser amada?
Será que esta palavra (cansado) não
devia ser dita por mim? Será que a diferença,
não esteja exatamente no fato de
quem realmente ama quem? Antes de tudo,
amor, responda a si mesmo: será que
você suportaria o que você faz comigo?
Amo-te, ainda, e, com tudo!
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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.
ZéReys.