segunda-feira, 1 de abril de 2013

AINDA E CONTUDO

Ainda e contudo

Do que você está cansada, minha amada... Estive pensando... Do quê?
De ser amada, sem amar, de ser compreendida sem compreender.
De ser meu centro de tudo, de eu ser nada para você, neste teu mundo todo?

De me julgar, me condenar, de pôr palavras em minha boca...
De crer mais em suas conjecturas que nas minhas verdades, de
Naquilo que não pode ver ao que existe de fato, mais crer?

Do que estás cansada, minha amada... De cobrar sem pagar, de prometer sem cumprir,
De se enganar em ser amada, e de me amar com suas injurias,
De ser pragmática em me condenar sem saber da verdade verdadeira?

Do que realmente está cansada... Se eu vou trabalhar me julga mal,
Se eu vou dedicar a Deus, pensando em você e em nós, me julga de novo.
Se o celular apaga me julga, se o celular descarrega me julga/ do quê está cansada?

Realmente estou muito curioso em saber do que está cansada...
De desligar o telefone em minha cara, de me tratar mal,
Pior que aos seus cachorros, do que está cansada, de ser amada?

Será que esta palavra (cansado) não devia ser dita por mim? Será que a diferença,
não esteja exatamente no fato de quem realmente ama quem? Antes de tudo,
amor, responda a si mesmo: será que você suportaria o que você faz comigo?

Amo-te, ainda, e, com tudo!

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ZéReys.