segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Zéreys - poeta Procopense.

A partir do ano que vem - 2011 - espero poder me dedicar um pouco mais ao meu Blog. Tenho dificuldade em mexer neste cara, sempre me atrapalho, mas vou tentar.

Eu gostaria de organizá-lo e deixá-lo bonito, como fazem aqueles Blogueiros bons.
Até agora não consegui, tento e tento ai abandono por tempos.
vou repensar, prometo.

Grande abraços a todos, que por aqui passam, por favor retornem.
Feliz natal e prospero ano novo repletos de felicidade a todos, incluindo a mim é claro!

Beijo do poeta _ZéReys - poeta Procopense.

Feliz natal ao seu amor

Feliz natal ao seu amor!

O amor é aquele Deus, que as vezes prendemos dentro de nós,

para querer suplantá-Lo e sermos nós o Deus, que ele é.

"É o vigor indevido do ego."

Então é preciso fazer "renascer" Este "AmorDeus" por que natal significa renascer.

As demais, são figuras de retóricas, alegorias, que nem sempre traduzem este Deus que me refiro, por que este vive em nós, e, não fora de nós.

Então querida amiga/querido amigo, feliz natal ao seu amor.

Que o Deus verdadeiro te encha de luz de Deus!

Obrigado por tua mente iluminada, por teu respeito, e por teu dispêndio em quando disponível, ir me visitar em minha página e deixar seu carinho.

Na circunstância virtual, nada poderia me deixar mais feliz - muito obrigado!

sábado, 17 de julho de 2010

A resposta

Por que os homens são tão complicados - me perguntou um filósofo.
Respondi-lhe: por que não me responde, o senhor?
Então ponderou por um longo tempo, um tempo de vários livros, e me disse:
Porque...Só sei que nada sei...

Uma espera

Ele era uma espécie de observador do sol,
ficava todos os dias ali, secando,
como lenha naquela saudade do frio.
Não pelo fato de ser ela, loira,
linda e vulgar, mas,
devido ter sido escravo de um amor qualquer.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A morte do ar

A árvore inspirou de noite a transformação do teu respirar do dia.
E tu, do dia, depois de aspirar o sol em puro ar,
queixou-se das folhas na calçada e a matou com um tiro de motoserra.
No dorso de teu corpo de cerne, jaz persiste, crucificada,
presa por um cravo do homem, uma placa: Só Jesus Salva.

Versos à musa

À musa

Você me inspira tanto que meu respirar,
é pura transpiração.
Ai haja compassos descompassados,
disritmia e emoção.
Assim, menos me faz entender por que mereço amar-te tanto,
se nada tenho do que mereces...

Boa tarde/boa noite - beijo do poeta!
ZéReys - poeta Procopense, 15/07/10.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

vida e morte do poeta

Com a cabeça vazia, como lhe parecia o silêncio,
ele andou contra o vento, descabelado e louco.
A procurar o nada que se achava,
acabou herói, quando teve que matar a fome com um bagaço de laranja.
Sobreviveu, virou poeta, e morreu de fome, lentamente,
sem nenhum texto que lhe desse de comer.

sábado, 17 de abril de 2010

A pesca

O menino sonhava em pescar.
Por ali não havia rios.
Um dia ganhou um chiclete, que depois de mascado,
colou-lhe aos dentes.
Fez dele uma bolinha, e na ponta de uma linha,
a colou, redondinha.
Metia nos buracos do chão e pescava, e pescava,
todos as aranhas que na bolinha colava.

Decisão fácil

Ele arrancou de si mesmo o tal do eu.
Enfiou-lhe porta fora, e decidiu de vez, viver assim...
Um ser vivente, simplesmente.
Achou que assim sendo poderia ser o que quisesse.
Se encontrou!
Aprender

O tempo dita as transformações na vida da gente.
Já fui - mais que agora - um tanto assim, personalista.
Fazer feliz, me mostrou a vida,
é um aprendizado de humildade e de longo tempo.
Quem ama de verdade, nada faz contra a vontade,
por que a vontade de quem ama, é prover felicidade.
Creio que isso, por si só, nos completa - os amantes,
que se impõe, naturalmente, pela doçura.
Agrura se vence com aceitação e paciência,
demência na solução é nada mais que loucura.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O louco

Ele correu como louco, na corrida dos loucos.
Nenhum dos demais o superou.
Depois voltou amarrado e triunfante para teu hospício de treinos.

Conversa só

Então ele ficou assim, olhando a lágrima secar no chão.
Com a mão espalmada no peito, disse ao seu coração:
A distância, meu amigo, tem uma dor longa.
Porque a saudade nos mata a cada dia em que permanecemos vivos...