sexta-feira, 7 de junho de 2013

Poemas à Flor da Pele: SEM SER ENCONTRADO

SEM SER ENCONTRADO


Eu pensei que depois de muito tempo,
Eu já estivesse cansado da procura da felicidade,
Então, assim, havia resolvido de que onde quer que ela
Estivesse que lá ficasse sem mim, talvez fosse melhor,
Para eu apagar a minha dor...

Aprendi durante esta procura alucinada,
de que esta pérola da vida, tem em si a
exclusividade de ser absolutamente única.
Que soberana vêm por seus méritos,
e diáfana, pode ir sem avisar.

Percebi que a felicidade, vive paralela com o amor,
mas que o amor... Somente nela, não manda.
Ela lembra uma estrela cadente, que sem rumo ou sem destino,
cola em algum casco de navio, feito marisco nos céus dos oceanos.
Ninguém, mas ninguém mesmo, pode definir onde se fixa, ou em qual meridiano.

Uma coisa é certa, que até nos servem de alerta:
A felicidade gosta de atuar, em quem tem um coração
que não seja seu. Não tenho certeza se ela vive
aleatoriamente brincando com aquela alegria de criança,
que pueril, faz da surpresa sua dança de roda predileta.

Por isso como nunca se sabe, não pode deixar macular
sua pureza da alma, é preciso ter calma e na sabedoria da
espera plantar flores, criar jardins, pensar nos sorrisos de
tantos quantos possam passar por ele. Entre passos e corpos,
risos e olhares, entre um poema e palavras, ela pode muito bem, estar!