segunda-feira, 1 de abril de 2013

DIANTE DESTE ATLÂNTICO

Diante deste atlântico

Olho para os teus olhos e vejo,
sugado pela luz da imensidão,
que vem deste mar infindo,
uma luz além do mar de Alentejo,
além do horizonte, pousado neste
teu frescor de risos;

Parece-me que há nestes teus
braços lisos, um espírito de abraço,
como se o mistério de te abraçar,
antes, me abraçasse... Na verdade,
a cada vez que me perco a te olhar surge
algo que me domina e me destina;

A... Prendo-me nas palavras que não digo,
diante de tuas cores de chão e trigo.
Tem-te as cores do camaleão deste lugar.
E o ouro dos cabelos e as mãos das folhas,
E entre os teus seios, onde o meu coração mora,
O sol, que risca o mar ao riso de te abraçar.

ZéReys - poeta do profundo.

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ZéReys.