domingo, 7 de abril de 2013

NEM ANTES OU DEPOIS

Nem antes ou depois


O amor que se faz, não é o mesmo amor que se sente,
Não como antigamente. O atual é remanescente de uma
Banalização de corpos sem almas. E os de antigamente,
As almas estavam sempre de espectro presente.

Éramos uma trindade, feito pai, filho e espírito sagrado.
Então, este amor que se fazia era, também, um amor abençoado.
Os anjos não se escondiam, e os deuses do amor, sorriam,
Batiam palmas, e Deus por certo, adorava esta “farra”.

A diferença, perdoe-me, é fundamental, tudo que se faziam
Atrás das quatro paredes eram, sim, as mesmas coisas,
Mas havia outros telespectadores, este não promulgavam
Exacerbações, e, a palavra Amo, não perdia seu signo.  

As banalizações das coisas fazem com que elas se humanizem
De tal forma, como se isso fosse o máximo da intelectualidade.
Falsa sabedoria da humanidade, onde a ênfase é a vaidade.
Este é um poema moralista?  Claro que não, façam à vontade.

A diferença em tudo que se faça, é a maneira de se fazer.
No amar, no amor o prazer é secundário, em primeiro está,
O sentimento, o elo que suplanta o físico, por que o amor
Verdadeiro é espiritual - algo altruísta – não fisiculturista.

ZéReys – poeta do profundo.

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ZéReys.