Nem antes ou depois
O amor que se faz, não é o mesmo
amor que se sente,
Não como antigamente. O atual é
remanescente de uma
Banalização de corpos sem almas.
E os de antigamente,
As almas estavam sempre de
espectro presente.
Éramos uma trindade, feito pai,
filho e espírito sagrado.
Então, este amor que se fazia
era, também, um amor abençoado.
Os anjos não se escondiam, e os
deuses do amor, sorriam,
Batiam palmas, e Deus por certo,
adorava esta “farra”.
A diferença, perdoe-me, é
fundamental, tudo que se faziam
Atrás das quatro paredes eram,
sim, as mesmas coisas,
Mas havia outros telespectadores,
este não promulgavam
Exacerbações, e, a palavra Amo,
não perdia seu signo.
As banalizações das coisas fazem
com que elas se humanizem
De tal forma, como se isso fosse
o máximo da intelectualidade.
Falsa sabedoria da humanidade,
onde a ênfase é a vaidade.
Este é um poema moralista? Claro que não, façam à vontade.
A diferença em tudo que se faça,
é a maneira de se fazer.
No amar, no amor o prazer é
secundário, em primeiro está,
O sentimento, o elo que suplanta
o físico, por que o amor
Verdadeiro é espiritual - algo
altruísta – não fisiculturista.
ZéReys – poeta do profundo.
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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.
ZéReys.