terça-feira, 16 de abril de 2013

ABSORVENDO

Absorvendo

Pelas linhas de teus ombros
imagino um tobogã de um parque temático.
Escorro-me às ancas, diviso o Equador, o Siri Lanka,
Machu picchu, me acho, perdido, em teu sexo.

Não há, ainda, entretanto, o mergulhar no
lago vulva cor de rosa. E prosa, abusas de serpentear,
brincando de ondas, sobre meu peito...
E, felina, de unhas afiadas, me inflama.

Subo-te, como se, ao invés, escorregasse.
Há bicos de mamilos em relevos, como se o amor
os forjassem... Que me espera com liquido de sal e sol,
para que pareçam sementes estufando a terra.

Tudo nos conduz ao princípio da criação. Do mel
ao leite de teu peito, aos ares rarefeitos, da profusão
de chamas, do fogo ao céu, tu e eu, deleitamo-nos,
com a minha saliva, tocando-te, no fundo... Teu útero.

ZéReys – poeta do profundo.

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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.