Voo para a fantasia
Eu às vezes sou tão ingênuo
só para me ver puro, pueril e amante.
Não dá para eu, a concepção
de Spartacus, em viver sempre armado
de espada em punho,
temeroso de o teu amor, me engolir.
O medo não me faz parte assim,
deixo-me ir para os teus braços,
como se fosse teu banho deslizando em
tua pele.
O temor, meu amor,
me cola e me isola sem teu colo,
que gosto tanto de estar por horas.
Tu me fazes ser este menino, cujo mimo,
goteja de teus seios e de teus dedos
enrolando meus cabelos.
E quando eu brinco de ser o que sabes
que não sou,
fingindo uma artimanha artística de
ser,
te deleitas tão menina, e gozas
inteira... Comigo!
ZéReys – poeta do profundo.
E quem não ama ser menina ao ler sua poesia?! :)
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