segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Sondo-me


Sondo-me

Quando navego suavemente
como um barco de papel sobre às
faces de um lago sereno, mesmo
sabendo-se pequeno,
como um barco de papel,
sou grande.

Por que banho-me na minha
própria serenidade.
Que nunca saíra de mim,
aguardando a hora do embarque.

Assim sou eu, o barco.
Sou eu, o lago. O que não sou,
são as pequenas ondas
que brincam comigo fazendo-me dançar.
Como, certamente, não dançaria o
cisne sobre o mesmo lago.

O cisne não tem a minha preocupação
consigo mesmo, que tenho.
Por isso navega serenamente
casando-se com o lago e
amando-se as ondas...

O que devo me tornar,
Estive pensando...
Se a felicidade está na compreensão
de aceitar a aceitação
de ser feliz, em aceitar?!

ZéReys – poeta do profundo.

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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.