sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Chegastes


Chegastes

Vi-te Deusa linda Vênus,
que por acaso do acaso,
talvez de algum ocaso,
viera pousar-te numa pedra à beira mar.

Mas, ao estender-te os braços,
com tuas mãos espalmadas,
dirigindo ao céus o seu olhar,
pareceu-me ir voar, vir-me visitar...

Em tua mão esquerda a canga branca da paz.
Com ela tu riscarias o azul de branco
e magicamente, o amor se espalharia
em néons, pirlimpimpins, brilhantes.

É claro que ao poeta é dado o direito de sonhar.
E nos versos que divago, em afagos, há a verdade
inconteste de tua beleza santa. Que sem o teu contraste
de musa, fada, deusa; nem pedras haveria.

Quanto mais verdes e mares e marés, azul ou céus e arco íris,
Quanto mais, sonhos, e amores – ainda que sonhado -,
Quanto mais o belo ali visualizado... Quanto mais explicativas,
quanto mais vidas, quanto mais poesia, ali... Existiria!

ZéReys – poeta do profundo.

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ZéReys.