domingo, 24 de março de 2013

OLHANDO PROFUNDAMENTE

Olhando profundamente

Às vezes me pergunto,
Diante das minhas inumanidades:
Quando terei alguém para me
Retornar à humanos?!
E assim olhando,
Por tudo, por volta,
Por todos, nada vejo.

Só mãos e pés e braços atados
Aos afazeres que nada
Dizem de humanos!
Só humanos seres desumanos,
A serem por si mesmos
Os humanos que podem ser,
Até que não mais podem.

E onde estará a força
Que se junta para comprimir
E solidificar o invisível?
E onde estará a minha força...
Na esperança, na utopia,
No vazio da crença, no pseudo-poder,
Na satisfação da ilusão?

Em geral ficamos assim,
Pelo egoísmo de não ficarmos sozinhos.
E este mesmo “demônio”, que nos diz.
“Tirem proveito ou serão aproveitados”
Não tem soluções,
Quando todos, como hoje,
Estão do outro lado
E do mesmo lado.

Amar ao próximo quando não é você mesmo
Que precisa ser amado, de fato, é mais fácil.
Às vezes ficamos apegados a
Um condicionamento conveniente.
E quando será que teremos esta outra propriedade...
Devo responder-lhe:
“Quando puderes esquecer-se de si mesmo...”.


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ZéReys.