sábado, 23 de março de 2013

FAÇA-SE UM DEUS

Faça-se um deus.
(Crônica poética)

Duas coisas, duas generosidades: A palavra e a inteligência.
Entretanto, Deus, parece não gostar muito de falar.
Também, para quê, Ele falar... Deu-nos a inteligência!
Não é assim que gosta de pensar?

E ainda como coadjuvantes: a língua e a voz.
Quem parece gostar de gritar, somos nós,
E os deuses, que ora ou outra, batem no peito fazendo tremer a terra,
Derrubar moradias, exterminar alegrias e nos pôr a correr.

Chacoalha as águas fazendo os mares abraçar cidades.
Estronda nos céus com tanta força que fazem as nuvens chorarem.
E como tudo que se joga para cima tende-se a descer,
Derramam-nos chuvas, ácidas, poluídas, mortais.

Mas tudo parece ter o seu propósito, e, se fossemos mesmos inteligentes
- como nos acostumamos auto-atribuirmos -, e até, arrogantemente,
 dizermos que somos a obra máxima de Deus, somaríamos tudo e  
direcionaríamos isso aos discernimentos de nossa inteligência.

Será que isso não seria a voz, a palavra, a inteligência de Deus, nas “palavras”
dos deuses: Quem sabe realmente, saídos dos contos mitológicos
estes deuses e deusas: Afrodite, Apolo, Netuno, Nêmesis e outros,
não estivessem agora, em representação ao Supremo, nos alertando?

O que a gente tem tido em quantidade e grandeza, hoje em dia, são as doenças:
(Querem apostar que temos hoje, mais nomes de doenças do que palavras
bíblicas na bíblia?)  Os humanos eram para serem heróis e saudáveis,  
seres para viverem quase eternamente, serem MACROBIÓIS.

Os homens, assim como a natureza vegetal, têm aquelas que não crescem
e as que se desenvolvem fáceis, estes seriam os Daímones, os intercomunicadores
com os deuses. Já pensou no deus que você poderia ser? Não, pois pense e
mão às obras, faça de conta que esta condição espiritual, seja sua realização material!

E parem de olharem para as partes íntimas de Apolo, isso foi pura inveja do escultor,
eu sei: Fui a sua reencarnarão naquela época! E veja bem, já naqueles tempos, a inveja tentava matar os predicados dos outros, por isso, alerto, não desanime, pense em ser um deus que consiga fazer o milagre da transformação: fazer deste mundo, um mundo feliz!

ZéReys – poeta do profundo.

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ZéReys.