Fico meio só
Quando o meu poeta se afasta,
Cansado e vá dormir em minhas
entranhas,
Ou se saí e vá se deitar em
alguma estrela,
A me espiar com pena de minha
dor,
Como se o meu amor fosse faca
na face,
A me dizer: Ame. Não reclame.
Tens a quem amar... E não é
para chorar;
E eu recordando então das
outras dores,
Solidão, meus complexos /
amplexos que eu
devia ter e não tive imaginando
a tua falta
Que eu ainda nem sabia que
seria a tua,
Ou se eu sentiria de fato... Perguntei-me,
Com muita sinceridade, se
isso seria amor,
Ou alguma peça do desamor... Silêncio!
Quando eu fico sozinho
comigo,
E o meu poeta distraído me
deixa a divagar sem versos,
Arquitetando algum poema
escondido,
Como se fosse para outros; a
sua energização,
Que me acalenta o coração,
com voz macia,
Torna-se brisa nos céus e
frio em meu peito.
Não posso ser apenas um
homem...
Gosto tanto de ser aquilo que
o meu poeta me faz,
Pela essência que vem de
volta das pessoas.
É isso que deve se chamar
divino nos livros sagrados,
Em relação aos poetas. A
vida, com seus momentos todos,
Forma uma montanha, como a
montanha e seus grãos
De poeira, se formam; assim,
o amor, não me é o bastante;
Definitivamente... Eu preciso de meu poeta!
ZéReys - poetap do profundo.
Definitivamente... Eu preciso de meu poeta!
ZéReys - poetap do profundo.
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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.
ZéReys.