Dança de nós
Há gotas de ternura
em meus dedos para lhe tocar os lábios,
como se fossem gotas
de orvalho escorrendo em folhas de bromélias.
Nada há que se assemelha, embora sem cor,
Nada há que se assemelha, embora sem cor,
a este amor. Ele me
toca e escorre pelos dedos...
Eu
ando me embriagando todos os dias por este pólen da poesia.
E
o dia em que eu não bebo, sinto-me ressequido, até os meus ouvidos, perde o som
dos ventos, tu e a poesia sois misturas, alimentos, um do outro, e ambos de mim,
a todo o momento.
Há em minhas mãos, em
cada uma, uma teia de seda vinda da natureza de Deus, que irradia luzes. Quero
enternecer-te nas manhãs de teus dias e ser tão suave, amor, como aquela orquídea
de valor imensurável que dança na brisa, rindo das patas da abelha.
Dance comigo, flor,
neste balé de flores ao vento, quando em nosso abraço misturar nosso amor. Entre-me...
Adentro-te...
No sexo das flores há
a poesia dos polens, como se fossem suores.
Vivo amor, embriagado
neste tempo, por este advento!
O trabalho DANÇA DE NÓS de Zé/reys - poeta do profundo. foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
SIMPLESMENTE MARAVILHOSO.....
ResponderExcluirDANÇA DE NÓS .