domingo, 13 de março de 2011

Recíprocas inversas


Recíprocas inversas

Pela a eternidade atemporal que nos antecede, nas entrelinhas de nossos velhos,
é que se fez de todos nós os nossos passados e destes, os nossos presentes;
do que advieram aquilo que somos e para o que seguiremos predestinados.

Eu tenho um saudosismo intrínseco em relação à valorização daquilo
que fomos nas figuras de nossos antepassados. Vivemos dentro deles, vivos.
Nestes, éramos nós mesmos, em suas projeções – somos os seus futuros.

Por isso credito aos mais velhos meus respeitos. Hoje, quantos sonhos
fora realizados por seus descendentes, sem que estes nem o soubessem
ou, soubera os outros - seus antecessores -,  de suas realizações, se não Deus.

Deus, como nosso primeiro ancestral, e como principal idealizador deste mundo,
sonhador e determinador de uma sequência de fatos, promovidas por tantas
mãos quantos fossem necessárias às suas concretizações. Mostra Sua intenção em tudo.

Para a finalidade devida, da vida de todos os seres e de todas as coisas – se fez.
É assim que se constrói o mundo, foi assim que o construímos nós, deste então,
neste chão.Cometemos muitos erros, não buscando a perfectibilidade humana.

Quanto mais almejarmos o materialismo, como forma de detenção de riquezas e luxúria, ou para suplantação de outros povos, e não a elevação de nossos espíritos: assim continuaremos relapsos. Há nisto tudo, inclusive, uma intenção “velada” de subjugação e poder.

Mas, o mundo é um só, assim como a vida humana presente é uma só, o planeta é um só, a terra é uma só, E Deus é um só, há um positivismo ao contrário, de que não somos capazes da perfeição. No entanto, atribuamos-nos filho do Perfeito – há certo comodismo no erro.

Teríamos de ser perfeitos, dentro das disponibilidades de cada época, e nem assim somos.
Nem mesmo o do reconhecimento de que somos todos, frutos de outros, de que devíamos reverenciá-los, cultuá-los, assim como os orientais, ainda que fossem por pura gratidão.

Se seres espirituais vivem eternamente, sofrem os nossos de solidão, ingratidão, descasos. Estes foram severos e ainda os são - em quais mundos possam estar -, e deles, quem sabe, não estamos recebendo ira, e quanto mais os chamamos de demônio, equivocadamente...
 
Talvez devêssemos pensar em salvá-los com o nosso amor e reconhecimento. Precisamos de tempo para fazê-lo, tempo gasto para coisas de ego, triviais, supérfluos, que nos levará fatalmente, aos mesmos lugares que eles – recíproca inversa ao: “Daí e ser-vos a dado”.

 Desculpe-me, pai, onde quer que esteja!



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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.