sexta-feira, 19 de outubro de 2012

NÃO HÁ MAIS TEMPO

Não há mais tempo

O quanto existe além do palpável é imensidão.
A dor, a saudade, a onipresença, o próprio amor,
nossa vontade, a nossa alma, a fé, a crença na esperança;
que também é invisível – o místico do coração.

Palavras são impalpáveis, assim como os sons, assim como
O sentir e o vento e a emoção; o que nos faltam: não vemos;
Nem o que almejamos nem o sono ou o sonho,
E mesmo o que somos - de fato - não somos.

O que somos e vivemos então, se não, a soma dos improváveis,
O divisor dos impossíveis, o multiplicador dos invisíveis,
A junção do nada, a materialidade do milagre, a prova de tudo,
Com toda esta carga de invisíveis, agindo em nós... Ágeis!
  
A vida... Tão frágil, o amor, tão grácil, efêmero, diáfano e eterno,
Como o invisível sentimento de existir, de ser feliz, de amar.
E assim, perdidos neste tempo, que invisivelmente passa,
Iludimo-nos, que ainda haverá outro agora, para sermos felizes!


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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.