Por acaso
Eu não quero te dar
definições de mim.
Mas é certo que eu queria que
soubesses
lidar com essa poesia humana
que sou.
Poeta tem que ser
imprevisível
para que te arranques o
desumano que não seja.
Pois quando, assim se torna,
está morta
a tua essência criativa de
amar.
Eu queria tua compreensão
desvencilhada
do desumano, por que diante
deste
ser imperfeito que sou eu,
preciso do teu humano menos
imperfeito.
É certo que amamos.
Certo que talvez ame mais.
Certo que te ame tanto.
Certo que nos amamos quanto.
Tudo é certo e por certo nada
seja,
queremos mais, mas o mais
acaba com
o que temos, por que a
insaciabilidade,
é um horizonte efêmero.
É um passo atrás diante do da
frente.
Eu não quero ser definido,
apenas um homem diante de uma
mulher,
um poema de alguma poesia
humana,
desta mesma fêmea que me
quer...
E eu não queria te dar
nenhuma definição de mim,
não hoje... Mas enfim, quem
sabe acredite nisso...
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A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.
ZéReys.