sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O primeiro






O primeiro



Quando fiquei só pela primeira vez,
eu morri tanto que perdi os cheiros
das flores e suas cores.
Mas resiliente, escondido na transparência
da folha de celofane – que era minha alma -,
voei em busca de uma mão para assentar;

e agora, por todos os lados que olho
as flores estão sorrindo, permitindo
lhes dizer: Amar, às vezes, é indefinível...
Adeus adolescência!


ZéReys - poeta do profundo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A fé de uma pessoa está relacionada com aquilo que ela mais precisa, pois em caso contrário, ela não precisaria de nada.

ZéReys.