Ao adentrar a este blog, sinta-se em sua casa. Aqui você estará dentro de você mesmo. Vamos caminhar em seu profundo e no profundo de cada ser, de cada coisa, a proposta é ousada por que você estará saindo da superficialidade desde mundo imbecilizado. Vamos ser poético e vamos desvendar a razão do simples, não haverá chícaras sobre a mesa, que não será desmistificada pois há um profundo dentro dela a ser desvendado - seja bem vindo!
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Embora insondável
ResponderExcluirNa minha solidão, não há de fato, um homem solitário.
Quando estou comigo mesmo, sempre há alguém de presente,
presente, para ser minha razão de eu ser... Um ser.
Eu não consigo e nem posso ser um ser sem mundo.
Na solidão o mundo me preenche de tantos seres vivos,
que se me importasse tanto comigo, eu não os veria.
Nesta contemplação, que saio de mim, para passear,
como uma pluma ao vento, adejando feito borboletas,
sobre as flores lindas de Deus...Me conforto e me completo.
Há ainda um piano, sonâmbulo soando, como se completasse o sonho.
É tão real a plenitude de um vagar sem pensar ou penar ou sofrimento.
Mas venta... Ah... O vento! Fazendo minhas mãos entrelaçarem pensamentos.
Ouço no silenciar da solidão, o piano do silêncio tocar meu coração.
Notas dóceis que me davam os beijos teus, tocados docilmente nos lábios meus.
Eram brisas, remansos, resvalares de mãos, que também, completam solidão!
Boa noite – beijo do poeta!
ZéREys – poeta do profundo.