A saudade é um trenó que me
faz viajar no tempo. Das Henas, a vontade é a
número um, a dois é o desejo, as
demais, são a superação, numa engrenagem de força,
cavalos de força para a tração.
A canção é como se ondas
flutuassem sobre céus inimagináveis, a me levar... Sinto meus cabelos
soltos ao vento morno dos céus. Ghost bate palmas alegres,
E espectrais balançam as folhas dos roseirais.
soltos ao vento morno dos céus. Ghost bate palmas alegres,
E espectrais balançam as folhas dos roseirais.
Não é uma noite ou um dia: é
um mistério, uma magia,
Um sismo sem fumaça ou
cheiro ou lavas.
Há cores indecifráveis e
flores exóticas maravilhosas
Em canteiros suspensos,
sobre nuvens azuis.
Sons de flautas se misturam
aos sons do órgão, como se algodão
de açúcar
misturasse a gergelim e lambuzasse meus lábios.
Há
uma excitação que faz a alma misturar-se ao meu sangue
e o coração se tornar
bailarino.
Anjos perfilados são árvores
pelo caminho de ondas e cores.
Nada impede o deslizar de
minha alma. Há uma doçura
que transborda sobre a maciez do trenó, massageando
minhas pernas, delícia extasiante, plumas de uma brisa refrescante.
Agora vejo um lindo sol no
horizonte, vislumbro teu encontro e o
cheiro de teus lábios me beija, deixo de
ser deus
e me torno homem, que ama. Tenho sede, beberia uma cerveja,
e me torno homem, que ama. Tenho sede, beberia uma cerveja,
E agora, vou desalinhar os
teus cabelos, contra o travesseiro!
Não sei, entretanto, de tuas
vestes ou nudez.
O Belo será tua visão sem
sensatez, beijar-te-ei,
Como o sol beijando a lua,
todo o teu corpo, e com todo
O meu calor, ainda que sem
dizer: amor... Cheguei!
Belíssima e emocionante poesia tua, como se a beleza fosse um pássaro que pousasse leve e mansamente em tuas mãos...
ResponderExcluirBoa tarde, Zé. Poema lindo. Deu para eu imaginar as cenas que compunham cada verso e isso é que foi mais fantástico no teu poetar.
ResponderExcluirIntensidade, beleza e envolvimento.
Tenha um domingo de paz!
Beijos na alma e fique com Deus!